A origem do pára-raios
O uso do pára-raios para proteger as edificações e seus ocupantes contra a descarga elétrica de origem atmosférica é tão antigo quanto a história da humanidade. A primeira lei de proteção contra raio foi formulada pelo filósofo grego Talete, em 600 a.C., quando ele recomendou que uma pessoa se afastasse da torre mais alta durante um temporal.
Outras evidências históricas sugerem que os pára-raios começaram a ser usados como sistemas de proteção na Grécia antiga e no Egito antigo. Os primeiros dispositivos eram feitos de metal (normalmente cobre) e consistiam em um cabo conectado às estruturas das edificações. Estes cabos eram então conectados a terra através do uso de varas enterradas e galhos de árvores.
Durante as guerras napoleônicas, o cientista Benjamin Franklin desenvolveu o primeiro sistema moderno de captura de raios, chamado captor de corrente. Ele consistia em um arco metálico montado na parte externa da casa, com uma haste longa conectada por baixo para canalizar a corrente para longe da casa.
A tecnologia dos pára-raios foi continuamente desenvolvida nos séculos 19 e 20, com novos materiais sendo adicionados à sua construção e novas formas sendo implementadas para maximizar a sua eficácia. Hoje em dia, os pára-raios modernos são fabricados com materiais resistentes à corrosão, tais como alumínio ou cobre, e são projetados especificamente para evitar danos causados por raios diretamente atingindo as estruturas da edificação.
