
A fissão nuclear foi descoberta em 1938 por Otto Hahn, um químico alemão, e sua colaboradora Lise Meitner. Eles descobriram que o elemento urânio era capaz de se dividir em dois fragmentos menores quando bombardeado com nêutrons. Isso foi verificado através de vários experimentos realizados nos laboratórios do Instituto Kaiser Wilhelm de Química em Berlim, Alemanha.
O processo de fissão nuclear foi confirmado oficialmente pela primeira vez pelo físico italiano Enrico Fermi e seu grupo de pesquisa na Universidade de Roma, Itália, em 1939. Fermi usou neutrons para bombardear átomos de urânio e observou que os átomos se dividiam em duas partes iguais com a liberação de energia. Ele também concluiu que os produtos da fissão produziam mais neutrons e estes eram capazes de reagir com outros átomos de urânio para gerar mais energia.
Embora a descoberta da fissão tenha sido feita por Hahn e Meitner, Fermi recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1938 pela sua contribuição fundamental para o desenvolvimento da teoria nuclear moderna.