
A Ressonância Magnética (RM) é um método diagnóstico avançado que usa campos magnéticos e ondas de radiofrequência para produzir imagens detalhadas do interior do corpo. Foi desenvolvida por Paul Lauterbur e Peter Mansfield, dois cientistas britânicos que ganharam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 2003 pelo seu trabalho.
Lauterbur começou a desenvolver a tecnologia da RM na década de 1960 quando ele começou a trabalhar em sua tese de doutorado na Universidade de Illinois. Ele descobriu que as imagens produzidas por meio da RM eram mais nítidas e detalhadas do que aquelas produzidas pela tomografia computadorizada.
Apesar dos avanços iniciais feitos por Lauterbur, foi preciso esperar até 1973 para que fossem realizados os primeiros testes clínicos com a RM. Naquela época, Mansfield havia se juntado à equipe de Lauterbur e desenvolvido novas análises matemáticas para melhorar a qualidade das imagens geradas pela RM. Esses avanços permitiram que os pesquisadores alcançassem resultados bem-sucedidos nos testes clínicos.
Desde então, a RM tem sido amplamente utilizada na medicina para diagnosticar diversas condições clínicas, incluindo lesões cerebrais, problemas cardiovasculares, tumores e outras anomalias no corpo humano. A tecnologia também tem sido usada com sucesso em animais para fins médicos e científicos.
Os trabalhos pioneiros de Lauterbur e Mansfield têm transformado significativamente o modo como os médicos diagnosticam e tratam diversas condições clínicas. A influência deles sobre a medicina moderna não pode ser subestimada.