
O pacemaker foi desenvolvido nos Estados Unidos em 1958. O inventor, Paul Zoll, foi um cardiologista que percebeu a necessidade de um dispositivo para regular o ritmo cardíaco.
Zoll criou o primeiro pacemaker que usava eletricidade externa para estimular os músculos do coração. Ele foi logo seguido por um invento alemão, chamado A-V nodal ablation, que usava radiofreqüência para controlar o ritmo cardíaco.
Nos anos 70, pacemakers foram desenvolvidos com tecnologias avançadas como sinais de alta frequência e chips de memória embutidos para permitir que os médicos ajustassem as configurações do dispositivo remotamente. Estes pacemakers também tiveram algumas capacidades adicionais, como monitoramento contínuo da pressão arterial e detecção de arritmias cardíacas.
Na década de 80, os dispositivos começaram a ser implantados diretamente no corpo dos pacientes em vez de mantê-los externamente. Isso permitiu que fossem usados por longos períodos sem precisar mudar as configurações ou recarregar a bateria. Também trouxe outras vantagens em termos de eficiência, conforto e segurança.
Desde então, os pacemakers foram continuamente melhorados com tecnologias avançadas como sistemas inteligentes de monitoramento contínuo da frequência cardíaca e sensores modernizados para detectar problemas antes mesmo que os sintomas se manifestem. Estas inovações tornaram possível salvar milhares de vidas por meio da prevenção e tratamento das arritmias cardíacas.