A invenção do cigarro
O cigarro foi inventado por volta do século XVI, com o objetivo de criar uma forma de consumir tabaco de maneira prática e oferecer um método para inalar seus efeitos. O primeiro relato escrito sobre o uso do cigarro vem do escritor espanhol Nicolás Monardes, no ano de 1571, quando ele descreveu os antigos métodos de processamento do tabaco e suas aplicações medicinais.
A partir desse momento, o cigarro começou a ganhar popularidade rapidamente. Na América Latina, os povos nativos usavam cigarros para fins religiosos e rituais; na Europa, os colonizadores adotaram essa prática para fins recreativos. Durante a Idade Moderna, o cigarro se tornou amplamente disponível e passou a ser consumido em todo o mundo.
No século XIX, as empresas de tabaco começaram a fabricar cigarros em larga escala. Este período também viu o surgimento dos primeiros filtros de cigarro e outras inovações tecnológicas que melhoraram significativamente a qualidade dos produtos oferecidos pelas indústrias tabagistas.
Embora os benefícios à saúde associados à inalação de fumaça de tabaco não sejam evidentes, existem indícios claros da ligação entre tabagismo e diversas condições médicas graves - incluindo câncer, doença cardíaca coronariana e bronquite crônica - que contribuem para uma alta taxa de mortalidade global. Por causa desses riscos potenciais à saúde humana, governos em todo o mundo têm imposto regulamentações rigorosas sobre a produção e distribuição dos produtos derivados do tabaco.
