A primeira seringa hipodérmica foi inventada pelo médico alemão, Christian Friedrich Schönbein, em 1844. Schönbein descobriu que, se uma solução de ácido fosfórico for injetada diretamente na corrente sanguínea, ela poderia curar algumas doenças infecciosas. Para realizar essa tarefa, ele criou um dispositivo que usava uma agulha afiada conectada a um tubo de vidro contendo a solução medicinal. Schönbein nomeou seu dispositivo de seringa hipodérmica, já que a palavra grego hipodermis significa abaixo da pele.
Schönbein inventou sua seringa hipodérmica para uso médico, mas ela foi rapidamente adotada por cirurgiões e outros profissionais da saúde para administrar certos medicamentos e tratamentos diretamente na corrente sanguínea. Esses dispositivos também foram utilizados para tratar diversas doenças infecciosas, incluindo tifo, febre amarela e varíola.
No início do século XX, as seringas hipodérmicas foram melhoradas e desenvolvidas para usar com outras substâncias químicas como anestésicos locais e morfina. Em 1970, começaram a surgir as seringas com jatos de alta pressão que permitiam maior precisão e menor dor durante a administração de medicamentos. Hoje em dia, existem vários tipos diferentes de seringas hipodérmicas disponíveis para uso clínico em hospitais e consultórios médicos em todo o mundo.

