
A escola como a conhecemos hoje foi inventada na Grécia antiga. A educação era considerada muito importante na cultura grega, e as crianças participavam de sistemas de educação formais. Esses sistemas foram criados para produzir homens bem-educados que pudessem servir à sociedade e à política. As escolas eram geralmente administradas por indivíduos ou instituições ricas e influentes. Escolas privadas existiam, mas eram frequentadas principalmente por aqueles que tinham acesso a recursos financeiros limitados.
Os primeiros programas de educação formal foram estabelecidos por volta de 500 aC, quando os gregos começaram a usar espaços públicos para ensinar jovens sobre arte, música, literatura, filosofia e outras áreas acadêmicas. Esses espaços públicos serviam como salas de aula onde professores ensinavam seus alunos e discutiam temas importantes da época.
Durante o período helenístico (323-31 aC), as escolas tornaram-se mais sofisticadas e complexas. Os governantes locais começaram a financiar escolas e estabelecer padrões acadêmicos para ensino primário e secundário. Os estudantes passaram a ter direitos formais nas escolas, como o direito à educação gratuita ou subsidiada. Além disso, os governantes começaram a exigir que todas as crianças fizessem parte dos programas de educação formal.
Com o passar do tempo, as escolas gregas tornaram-se modelos para muitos outros países da Europa Ocidental. Ainda assim, não foi até meados do século XVII que os regimes autoritários na Europa começaram a reconhecer oficialmente o papel das escolas no desenvolvimento social e intelectual dos indivíduos. Desde então, as escolas têm desempenhado um papel fundamental na evolução da cultura humana global.