
As estrelas piscam porque elas são variáveis. Isso significa que as luminosidades das estrelas variam ao longo do tempo. Esta variação pode ser causada por vários fatores, como mudanças na temperatura da superfície da estrela, alterações no fluxo de material emitido pela estrela ou uma explosão em seu interior.
Uma das principais razões para o brilho das estrelas variar é a variação na temperatura de sua superfície. Quando a temperatura diminui, a cor da luz emitida também muda e, portanto, a quantidade de luz que é emitida diminui e a intensidade da luz é reduzida. É por isso que algumas estrelas parecem "piscar" quando observadas com um telescópio: seus brilhos variam.
Outra causa das variações de brilho é a interferência dos materiais expelidos pela própria estrela. Por exemplo, quando uma estrela explodir, ela liberará grandes quantidades de matéria em forma de gases em uma direção específica. Estes gases podem bloquear parte da luz emitida pelo astro, reduzindo assim o brilho total da estrela. Isso também faz com que algumas estrelas pareçam "piscar".
Finalmente, outra possível causa para o brilho pulsante do astro é uma explosão nuclear no seu interior. Quando este tipo de evento acontece, há um grande aumento na luminosidade da estrela devido à libertação energética produzida pelos reatores nucleares. Este tipo de eventos são chamados de "supernovas" e podem durar apenas alguns dias e causar um grande brilho na noite cósmica.
Por esses motivos, as estrelas podem variar em luminosidade e ficarem mais escuras ou mais claras à medida que o tempo passa. Estes sinais destacados no firmamento noturno nos lembram que somos parte de algo maior e nos permitem admirar os mistérios do universo desconhecido - os mesmos mistérios que atraíram os humanos desde os primórdios dos tempos.